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Campanha Janeiro Branco promove ações de conscientização sobre saúde mental

Um novo ano traz sempre expectativas e promessas de uma nova (e melhor) vida. Por isso, janeiro é um mês em que as pessoas ficam mais empenhadas em mudar seus hábitos em busca de uma rotina mais feliz e mais saudável. E no topo das listas de metas para o ano que se inicia, quase sempre encontramos cuidados com o corpo como prática regular de exercícios físicos e uma alimentação mais saudável. Mas e quanto a nossa saúde mental? O que planejamos fazer para promover nosso bem-estar emocional e psicológico? Quais atitudes vamos tomar para alcançar e manter o equilíbrio em 2020? 

Conscientizar as pessoas sobre a importância da saúde mental é o principal objetivo da campanha Janeiro Branco, que promove sempre no primeiro mês do ano centenas de atividades por todo o Brasil. “Precisamos falar sobre saúde mental e sobre tudo o que diz respeito à saúde mental das pessoas, das sociedades e de toda a humanidade” – diz um dos slogans da campanha que começou em 2014 em Uberlândia (MG), cresceu rapidamente e nesta sétima edição registrou ações não só no Brasil mas também em outros países como Colômbia, Portugal e EUA. Entre as atividades da campanha deste ano estão palestras com psicólogos, rodas de conversa, panfletagens, plantão com psicólogos e profissionais da saúde em hospitais, entrevistas sobre a importância da saúde mental em toda a mídia, grupos de meditação em locais públicos, aulas de Yoga e práticas regenerativas, entre outras. 

O psicólogo e escritor Leonardo Abrahão, fundador da campanha, afirma que a intenção do Janeiro Branco é ajudar a criar uma cultura de promoção da saúde mental, assim como já existe uma conscientização em relação aos cuidados com a saúde do corpo. “Precisamos falar sobre saúde mental e oferecer ferramentas para que as pessoas possam cuidar de sua subjetividade e de suas realidades internas”, diz. 

Nessa luta para promover o autoconhecimento e o bem-estar, a meditação é um aliado importantíssimo. “É uma prática que convida o indivíduo a olhar para si e para sua realidade emocional e mental, o que pode contribuir imensamente para que as pessoas cuidem de seus pensamentos, emoções e sentimentos”, diz Leonardo. “Meditar ajuda na criação de condições para que a pessoa fique bem consigo mesma”. 

Nas redes sociais da campanha, veja fotos e vídeos das ações promovidas por todo Brasil durante este mês e no site oficial, saiba como promover uma atividade da campanha em sua cidade, empresa ou comunidade. 

Afinal, o que é meditação?

A meditação pode ser definida resumidamente como um exercício mental de concentração, presença e auto-observação. Um esforço consciente de trazer toda a nossa atenção para o momento presente e, com isso, evitar distrações que nos levam a um evento passado ou a uma “pré-ocupação” com o futuro.      

O ato de meditar, a princípio, é muito simples. Começa por encontrar uma posição confortável para permanecer por alguns instantes, silenciar, concentrar no próprio processo de respiração e se AUTO-OBSERVAR, ou seja, tomar consciência dos pensamentos e sentimentos que experimentamos sem julgá-los e sem se deixar levar por eles.     

Existem centenas de técnicas e escolas de meditação. Esta forma de meditação silenciosa, também chamada de Mindfulness, é a mais conhecida, mais tradicional e a mais praticada no mundo inteiro. Mas existem também as meditações guiadas, em que a voz de um instrutor ou um guia conduz o praticante em cada etapa deste processo de concentração e presença ou ainda numa prática de exercícios mentais e visualizações que tenham algum objetivo específico, como por exemplo, reduzir a ansiedade, buscar prosperidade, praticar o perdão, relaxar para dormir, entre tantas outras.  

História da meditação

Meditar é uma prática quase tão antiga quanto a história da humanidade. Os livros dos Vedas, escrituras sagradas do hinduísmo, cuja origem estimada é de 1500 anos antes de Cristo, já falavam sobre técnicas de meditação. Na região da Ásia, monges já praticavam a Zazen, uma técnica de meditação budista, há mais de 2 mil anos.

Milenar no Oriente, a prática ficou conhecida no Ocidente somente nos anos de 1920, com a chegada de mestres de Yoga, como Yogananda, aos EUA, e popularizou-se nas décadas seguintes graças ao movimento hippie, que tinha a paz como uma de suas principais bandeiras. Atualmente, além de ser uma prática central de algumas religiões como budismo e hinduísmo, a meditação é cada vez mais reconhecida pela ciência e difundida como uma importante ferramenta de concentração, bem-estar, saúde mental e relaxamento.    

 

Os benefícios da meditação

A prática frequente da meditação traz inúmeros benefícios. No campo da saúde mental, estudos da neurociência comprovam a eficácia da prática na redução do estresse, ansiedade, insônia e também em sintomas de depressão. Maior capacidade de concentração e de gerenciar as próprias emoções também são conquistas que vem com a prática.  

Além disso, para muitas escolas de autoconhecimento e espiritualidade, o papel da meditação vai muito além de acalmar a mente. É um portal para um estado mais elevado de consciência, uma forma de se conectar com um espaço sagrado dentro de nós, o caminho para a paz interior permanente e a verdadeira felicidade.

Seja só para ajudar a dormir bem ou para se conectar com a sua espiritualidade, a meditação é uma prática simples, mas extremamente eficaz e transformadora. Uma poderosa ferramenta de autoconhecimento que nos ajuda a compreender o que se passa dentro de nós e nos conduz ao silêncio da mente e a conexão com a essência mais pura do ser humano, que é de paz. Vamos praticar?